sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Comunicado da Coordenadora das CTs da Autoeuropa
Coordenadora das Comissões de Trabalhadores do Parque Industrial Autoeuropa
Voltam os despedimentos em massa, 700 só esta semana
Solidariedade com os trabalhadores da Mactrading, Valsan, Páginas Amarelas/PT e
Groundforce/TAP
A Coordenadora das Comissões de Trabalhadores do Parque Industrial da Autoeuropa, reunida hoje, 12 de
Novembro, repudia a onda de despedimentos e encerramentos a que voltamos a assistir no Pais.
Só esta semana, são mais de 700 os trabalhadores despedidos ou em processo de despedimento colectivo.
Muitos mais se prevêem para o final do ano e início do próximo.
Os sindicatos da CGTP e da UGT têm que travar estes despedimentos; não queremos voltar a ver políticas
sindicais que competem entre si pela melhor indemnização em detrimento da garantia de emprego.
Exigimos do Governo e dos empresários politicas criativas para a manutenção do emprego e não as
politicas de “merceeiro do inicio do século passado”, que corta no mais fácil sem complexos sociais,
lançando no desemprego os seus trabalhadores ao menor corte nos lucros e continuando a auferir
escandalosos rendimentos fruto do trabalho alheio.
Para abrir as portas à privatização da TAP, o Governo mantêm-se quedo e mudo perante o anunciado
despedimento de 336 trabalhadores na empresa Groundforce.
Não podemos, nem devemos, aceitar um despedimento que mais não é que a substituição de trabalhadores
com direitos por mão-de-obra mais barata.
Este despedimento feito por mail: é uma tentativa da asiatização das relações laborais em Portugal.
Expressamos a nossa solidariedade com a luta dos trabalhadores da Groundforce, bem como com todos os
trabalhadores vítimas de salários em atraso e/ou processos de despedimento e afirmamos que:
- O movimento sindical e as CTs devem exigir ao Governo a retirada destes ataques, a garantia dos postos
de trabalho, nomeadamente nas empresas onde o Estado tem capital (como são o caso das Páginas
Amarelas, através da P.Telecom, e da Groundforce /TAP).
- Chegou a hora da CGTP e da UGT integrarem, na mobilização nacional para a greve geral, a exigência do
fim da onda de despedimentos e a defesa das empresas públicas ao serviço da economia nacional.
Não aos despedimentos
Palmela 12 de Novembro de 2010
Coordenadora das CTs.do Parque Industrial da Autoeuropa
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